FIB lança nova imersão, primeira pós-pandemia

Apesar de ser um dos programas mais novos da empresa, a “Made in Portugal”, uma imersão em empresas do Cluster Têxtil e Confecção de Portugal, já é uma das experiências mais procuradas. Que abre portas para uma indústria que atualmente é reconhecida por ter uma das cadeias produtivas têxteis e de confecções mais inovadoras, eficazes e eficientes do mundo!

Com a pandemia, o Fashion Innovation Business ficou 2 anos sem realizar viagens internacionais, mas mesmo com essa “pausa”, já são mais de 100 empresários e executivos de indústrias têxteis, confecções e marcas de moda brasileiras que levaram para esta imersão em Portugal.

Com o avanço da vacinação, a empresa já realizou uma edição em março deste ano onde viram muitas transformações positivas para compartilhar com o maior número de pessoas possíveis!

Por isso, Karine Liotino, fundadora do FIB, reforça o esforço da marca para desenvolver uma série de materiais para compartilhar um pouco deste conhecimento com o público que os acompanha e ainda não teve a oportunidade de participar presencialmente desta experiência. Confira aqui todos os materiais gratuitos disponibilizados pela empresa.

Made In Portugal – Referência para a Moda Mundial

A região norte de Portugal é considerada um dos clusters industriais de moda mais importantes do mundo. O “Made in Portugal” hoje é sinônimo de produtos de alta qualidade, com muita informação de modasustentabilidade e de alta capacidade de resposta on-demand.

Mas nem sempre foi assim!

Há cerca de 15 anos atrás as coisas eram bem diferentes, com a indústria da moda portuguesa passando pelo seu pior momento na história recente, com muitas empresas fechando suas portas.

Mas como isso aconteceu e como conseguiram se reerguer?

Nesse e-book você vai entender o que fizeram os portugueses para se recuperar do “Efeito China” e em poucos anos se tornarem umas das indústrias têxteis e confecção mais inovadoras e competitivas do universo da moda, atraindo as principais marcas do mundo para produzirem no País!

O FIB mudou, entenda o porquê!

O FIB (Fashion Innovation Bureau) nasceu em 2018 como um escritório de projetos de inovação cujo propósito maior era auxiliar a indústria da moda brasileira a assumir papel de protagonista global.  

Desde o início as missões internacionais faziam parte de nossa metodologia de gestão e execução de projetos, sendo que mais de 100 gestor@s e empresári@s embarcaram conosco em nossas experiências de aprendizados (isso mesmo, considerando que não viajamos em 2020 e 2021 por conta da pandemia).

No entanto, àquela altura acreditávamos que as missões deveriam ser realizadas apenas após as empresas atingirem um certo grau de maturidade em inovação.

Mas o que aprendemos na prática nos fez rever nossos conceitos e metodologia de atuação, pois não importa o quão estruturado seja o projeto, a equipe capacitada e motivada e as ferramentas tecnológicas poderosas: sem que se desenvolva uma nova percepção sobre o que é fazer negócios no século 21, os resultados ficarão sempre aquém daqueles que poderiam ser atingidos.

Sim! Estamos falando de mudança de mindset e fazendo coro com a máxima do mundo da inovação de que toda transfomação começa com uma mudança de mentalidade, principalmente dos proprietári@s e gestor@s das empresas. 

O que nos moveu nesse processo foi uma pergunta simples e direta: como podemos auxiliar as empresas brasileiras da indústria da moda a desenvolverem um novo mindset e se prepararem para inovar? 

E a melhor resposta que encontramos: levar as pessoas para conhecer in loco os principais ecossistemas de inovação da indústria da moda global

E é por isso que hoje as missões internacionais são o ponto de partida das jornadas de transformação que oferecemos aos nossos amigos e clientes.

Foto: Imersão Fast Fashion 4.0

É nesse contexto que resolvemos mudar e adotar um novo posicionamento: continuamos FIB, mas agora como Fashion Innovation Business e ao invés de um escritório de projetos de inovação, somos uma escola de negócios focadas em innovations experiences, que definimos como imersões educacionais dedicadas a evoluir seu mindset e a te preparar para inovar no seu negócio de moda (roupas, calçados e acessórios).

Continuamos acreditando que a indústria da moda brasileira deve assumir um papel de protagonista global e queremos que você tenha a oportunidade de ter experiências de aprendizado únicas em destinos como Portugal, Nova York, Israel e Japão, experiências essas que te colocarão em contato direto com pessoas, empresas e tecnologias que estão na vanguarda mundial da indústria da moda. 

Entenda a SAC e sua importância para a Sustentabilidade em Moda

A Sustainable Apparel Coalition (SAC) tem a missão de reunir parceiros e concorrentes de todo o setor de vestuário, calçados e têxteis para juntos desenvolverem uma abordagem universal para medir o desempenho da sustentabilidade.

Surgida em 2009 a partir do encontro entre o Walmart, maior varejista da américa, e a Patagônia, uma das marcas mais progressistas do mundo, e atualmente é a principal coalizão para a produção sustentável no setor, com o objetivo de ter uma indústria que não produza danos ambientais desnecessários e que tenha um impacto positivo nas pessoas e comunidades associadas às suas atividades.

Atualmente, a SAC conta com 255 membros, dentre eles: Amazon, ABVTEX, C&A, Farm, Lenzing, Inditex, Levi’s, Lojas Renner, Nike, Puma, PVH e Grupo Hering.

Mas, o que é a SAC na prática e como poderia impactar na sua empresa?

Ela desenvolveu ferramentas específicas, como o Higg Index, para marcas, varejistas, fabricantes, instituições acadêmicas, ONGs e afiliados, disponibilizando a esses stakeholdes diferentes aparatos para gestão da sustentabilidade em nichos que possuem diferentes necessidades, com o objetivo de:

Aumentar a produtividade e o lucro
Os dados do Higg Index destacam as áreas que requerem melhorias e fornecem um roteiro funcional para opções de design sustentáveis. A eficiência é aumentada, as economias são feitas e a inovação é estimulada.

Economizar tempo e dinheiro
Ao simplificar o processo de medição, orientação, rastreamento, verificação e compartilhamento do desempenho de sustentabilidade, foram detectados nas empresas resultados relacionados à economia de tempo, dinheiro e recursos humanos significativos.

Desenvolver conhecimento
Ao unir forças na Coalizão, marcas e varejistas não apenas compartilham as melhores práticas e obtêm insights para seus próprios negócios, mas também ajudam a acelerar o ritmo de inovação em todo o setor.

Se engajar com os stakeholders
Com dados de sustentabilidade precisos e verificáveis em mãos, marcas e varejistas podem demonstrar seu desempenho de sustentabilidade para consumidores e investidores, o que fortalece a credibilidade e a reputação.

Aprofundar o impacto
Pequenas e médias empresas podem obter grandes benefícios: elas podem fazer um progresso econômico em sustentabilidade, criar novas oportunidades de negócios e melhorar as práticas de sourcing, encontrando parceiros confiáveis da cadeia de suprimentos com credenciais de sustentabilidade.

A revolução da Reserva

 A busca por modelos circulares na indústria da moda tem provocado algumas empresas a testarem novos modelos de negócios, entre os quais aqueles baseados em serviços de assinatura com garantia de retorno das peças adquiridas, as quais são revendidas e/ou recicladas.

Com vários exemplos de iniciativas dessa natureza espalhados pelo mundo, no Brasil a marca carioca Reserva acaba de lançar um modelo desse tipo focado em camisetas básicas oferecidas em 12 cores e feitas com algodão certificado BCI (Better Cotton Initiative).

Funciona assim: o consumidor contrata por um ano um serviço que dá direito a três camisetas no total, sendo a primeiro recebida no ato da contratação, a segunda depois de 5 meses e a terceira e última após 10 meses. O serviço custa R$ 24,99 por mês com direito a crédito no mesmo valor para ser utilizado somente no mesmo mês na própria Reserva. Ao final de 12 messes, o cliente pode, naturalmente, ficar com as camisetas ou devolvê-las para a Reserva e receber crédito de R$24,90 por cada peça devolvida, as quais poderão ser revendidas na plataforma de usados TROC ou recicladas, dando origem a um novo tecido.
“Em termos de modelo de negócio, a nossa camiseta simples é um embrião de solução logística e comercial capaz de minimizar o impacto ambiental da indústria […]. Acredito que tudo isso deixa clara a revolução por trás do produto. Esse é apenas o nosso primeiro passo no caminho da reinvenção da moda básica no Brasil. Dizem que uma revolução começa em um quarteirão. A nossa está começando em uma camiseta ”, disse Rony Meisler, CEO da Reserva, em entrevista à revista Exame no dia 22/05.

A Moda pode ser sustentável?

Você sabia que a indústria da moda é responsável por cerca de 10% das emissões globais de carbono e quase 20% das águas residuais geradas?

Além de consumir mais energia do que a aviação e o transporte marítimo, JUNTOS!?

Também que pesquisas apontam as compras online menos impactantes na pegada de carbono em comparação às compras em lojas físicas e que, não necessariamente, uma fibra natural representa menos impacto ambiental que o uso de fibras sintéticas derivadas do petróleo?

Se sua resposta foi não para alguma dessas perguntas, reserve 7 minutos do seu dia para ler este artigo. Ele fornecerá subsídios para apoiar o seu processo decisório durante o desenvolvimento de produtos, visando um menor impacto da sua operação no ponto de vista da sustentabilidade, considerando desde a escolha das matérias-primas até o uso e descarte final das peças.

Para conseguirmos tangibilizar o quanto a moda impacta no meio ambiente, vamos pegar uma calça jeans como exemplo: A ONU estima que um único par de jeans requer um quilo de algodão para ser produzido. E, como o algodão tende a ser cultivado em ambientes secos, a produção desse quilo requer cerca de 7.500 a 10.000 litros de água. Isso equivale a cerca de 10 anos de água potável para uma pessoa.

A tecnologia já evoluiu para a produção de denim menos intensivo em recursos, inclusive muitas delas são utilizadas por empresas brasileiras, mas, em geral, o jeans composto de material que está o mais próximo possível do estado natural do algodão, usa menos água e menos tratamentos perigosos para ser produzido, ou seja, quanto menos a proposta de design do produto demandar branqueamentos, jato de areia e menos pré-lavagem, menos impactos aquele produto estará causando no ambiente. 

Nessa linha, significa que os tipos de jeans mais populares são os que mais causam danos ao planeta. Por exemplo, tinturas de tecido poluem corpos d’água, com efeitos devastadores na vida aquática e na água potável. E o elastano é feito com materiais sintéticos derivados de plástico, o que reduz a reciclabilidade e aumenta ainda mais o impacto ambiental.

O fabricante de jeans Levi Strauss estima que um par de seus icônicos jeans 501 produzirá o equivalente a 33,4 kg de dióxido de carbono ao longo de toda a sua vida – quase o mesmo que dirigir  cerca de 110 km em um carro americano médio. 

Pouco mais de um terço dessas emissões vem da produção de fibras e tecidos, enquanto outros 8% são do corte, costura e acabamento do jeans. Embalagem, transporte e varejo respondem por 16% das emissões, enquanto os 40% restantes são provenientes do uso do consumidor – principalmente na lavagem do jeans – e descarte em aterro.

Outro estudo feito na Índia com um jeans que continha 2% de elastano mostrou que a produção de fibras e tecido denim liberou 7 kg a mais de carbono do que aqueles na análise de Levi. Isso sugere que a escolha de produtos de brim bruto terá menos impacto sobre o clima, em comparação com tecidos que apresentam misturas com elastano ou muitos acabamentos.

Esses números alertam a necessidade do desenvolvimento de inovações relacionadas à economia circular, engajadas em destinar a peça para outro uso além do aterro, bem como incentivar tecnologias que preservem as peças limpas por mais tempo, demandando menos lavagem durante a vida útil.

Até aqui falamos bastante de jeans, que tem o algodão a sua principal fonte de matéria-prima, mas não é o algodão e sim o poliéster de polímero sintético que é o tecido mais comum usado em roupas no geral.

Globalmente, “65% das roupas que usamos são à base de polímeros”, diz Lynn Wilson, uma especialista em economia circular, que para sua pesquisa de doutorado na Universidade de Glasgow está se concentrando no comportamento do consumidor relacionado ao descarte de roupas.

Cerca de 70 milhões de barris de petróleo por ano são usados ​​para fazer fibras de poliéster destinadas à produção de roupas e uma camisa feita de poliéster tem o dobro da pegada de carbono em comparação com uma feita de algodão. 

Uma camisa de poliéster produz o equivalente a 5,5 kg de dióxido de carbono em comparação com 2,1 kg de uma camisa de algodão.

Mas, o que fazer se o poliéster é uma das fibras favoritas por ser leve, durável e barato? 

Mudar para tecido de poliéster reciclado pode ajudar a reduzir as emissões de carbono – o poliéster reciclado libera de metade a um quarto das emissões de poliéster virgem. Mas não é uma solução de longo prazo, já que o poliéster leva centenas de anos para se decompor e pode fazer com que microfibras escapem para o ambiente.

Contudo é importante saber que os materiais naturais também não são necessariamente sustentáveis, pois eles exigem grandes quantidades de água, tinta e transporte. O algodão orgânico pode ser melhor para os trabalhadores rurais que, de outra forma, estariam expostos a enormes níveis de pesticidas, mas a pressão sobre a água permanece.

No entanto, muitas inovações estão sendo desenvolvidas no sentido de fabricar tecidos de menor impacto.

biocouture, ou moda feita com materiais mais ecologicamente sustentáveis, é cada vez mais uma grande oportunidade. Algumas empresas estão procurando usar resíduos de madeira, frutas e outros materiais naturais para criar seus têxteis. Outros estão tentando maneiras alternativas de tingir seus tecidos ou em busca de materiais que se biodegradem mais facilmente depois de descartados.

Mas também é possível procurar outras formas de reduzir o impacto dos seus produtos procurando utilizar matérias-primas aprovadas em programas de certificação como, por exemplo, o Better Cotton Initiative e o Global Organic Textile Standard, dentre outros.

E a pegada de carbono das roupas também pode ser reduzida de outras maneiras. A forma como os produtos são disponibilizados no mercado tem um grande impacto.

Algumas pesquisas sugeriram que as compras online podem ter uma pegada de carbono menor do que se locomover para lojas tradicionais para comprar produtos, especialmente se os consumidores morarem longe.

Por outro lado, o aumento das compras online também gerou mudanças no comportamento do consumidor, contribuindo para uma cultura de fast-fashion, na qual os consumidores compram mais do que precisam, recebem em casa e devolvem grande parte de suas compras depois de experimentá-las.

A devolução de itens pode efetivamente dobrar as emissões do transporte de suas mercadorias e, se você levar em consideração as falhas nas coletas e entregas, esse número pode crescer ainda mais.

Diante disso, uma marca ou empresa que se engaja em prol da sustentabilidade, além dos materiais, precisa se preocupar com a vestibilidade e comunicação adequada das características dos produtos em seus canais de vendas online, de modo a tornar as vendas mais efetivas e evitar um grande volume de devoluções.

Com isso, aprendemos que somando os esforços de escolha de matérias-primas tecnologicamente mais sustentáveis e associadas a programas de certificação, ao  desenvolvimento de um design mais assertivo ao seu público-alvo, sua marca já estará contribuindo para a diminuição dos impactos da moda no ambiente.

Fonte: Adaptado de BBC Future: Smart Guide to Climate Change

Moda, Sustentabilidade e Pandemia

Com o recrudescimento da pandemia, revivemos, em alguma medida, sentimentos de um ano atrás, o que nos fez lembrar de um relatório da McKinsey publicado em abril de 2020 e que abordava o consumo de moda em tempos de pandemia e a influência da sustentabilidade nesse processo.

Dado que essas informações são ainda pertinentes, bem como se inspirar nas tendências globais faz parte do dia-a-dia do processo de criação de estratégias e produtos de moda, resolvemos compartilhar com vocês um resumo desse estudo que conversou com cerca de 2 mil consumidores do Reino Unido e Alemanha.

O estudo mostrou que há um aprofundamento do engajamento com a sustentabilidade entre os consumidores como consequência da crise do Covid-19, já levando as pessoas a realizarem ações no sentido de comportamentos mais sustentáveis, como mudanças significativas no estilo de vida, iniciando a reciclagem e adquirindo produtos com embalagens ecologicamente corretas.

63% dos consumidores consideram a promoção da sustentabilidade da marca como um importante fator de compra.

67% dos consumidores consideram o uso de materiais sustentáveis um fator importante na hora de tomar decisões de compra.

70% dos consumidores mantêm as marcas que conhecem, destacando a importância da confiança e da transparência durante as crises.

65% dos consumidores apoiam marcas de moda que atrasam o lançamento de novas coleções.

O sentimento do consumidor sugere que a crise pode ser uma oportunidade de redefinição do calendário da moda para menos sazonalidade e dimensionamento dos modelos de negócios circulares.

Nesse sentido, as pessoas citam “novidade” como um dos atributos menos importantes ao fazer compras e, no geral, os consumidores estão planejando a compra de itens de moda duráveis e estão prontos para repará-los e mantê-los por mais tempo; também há um maior interesse entre os mais jovens em comprar itens de segunda mão.

65% dos consumidores estão planejando comprar itens duráveis de alta qualidade.

57% dos consumidores estão abertos para consertar itens de moda.

71% dos consumidores esperam estender a vida útil dos produtos.

As marcas também precisam se atentar em desenvolver capacidades para lidarem com as mudanças que serão permanentes no pós-pandemia e aqui destaca-se o comércio eletrônico.

O estudo afirma que é improvável que a prática de compra via os canais digitais seja revertida, já que cerca de 30% dos consumidores esperam comprar menos em lojas físicas, principalmente os chamados Millennials e Geração Z.

43% de consumidores que não faziam compras online anteriormente, começaram a usar canais online.

28% dos consumidores esperam comprar menos nos canais físicos após a crise.

E, apesar de 60% dos consumidores estarem gastando menos com moda, indicou-se que vestuário e calçados é uma das últimas categorias a ser impactada em caso de corte de gastos.

Ao serem perguntados sobre a possibilidade de diminuição de renda, qual dos itens as pessoas teriam maior probabilidade de cortar e economizar dinheiro, os consumidores tendem a deixar de consumir primeiro jóias e acessórios, ficando calçados e vestuário os últimos itens de uma lista de 10 classes de produtos.
Diante desse cenário, a reputação da marca em relação à sustentabilidade se tornou um fator chave nas decisões de compra, destacando a necessidade das marcas manterem seus compromissos de sustentabilidade apesar da crise.

Isso representa uma oportunidade para as marcas de reiterarem seus compromissos de sustentabilidade e a construir confiança dos seus consumidores durante este período.

Fonte: McKinsey & Company, Consumer sentiment on sustainability and fashion in the COVID crisis, Maio 2020.